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Edith Wisner: quem é a primeira mulher de Raul Seixas, que se recusa a falar do cantor

Americana é mãe de Simone, filha mais velha do baiano; os dois ficaram juntos durante sete anos

Por Agência O Globo - 26/06/2025
Edith Wisner: quem é a primeira mulher de Raul Seixas, que se recusa a falar do cantor
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Não é segredo que o baiano Raul Seixas (1945-1989) foi um homem de muitos amores. Dentre as cinco mulheres do cantor, uma delas chama a atenção por um motivo curioso: ela se recusar a falar do ex-marido. Trata-se da americana Edith Wisner, com quem o "Maluco Beleza" foi casado de 1967 a 1974. Juntos, eles tiveram a primogênita de Raul, Simone, em 1970. As duas, inclusive, são retratadas na série "Raul Seixas: Eu Sou", que estreia nesta quinta-feira (26), no Globoplay.

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"Eu não dou entrevistas sobre o Raul, pois isso me traz lembranças ruins. Fechei essa parte da minha vida e não quero reviver essa época", afirmou a Edith em 2012, última vez em que se pronunciou sobre o antigo relacionamento de forma pública.

Os dois se conheceram entre 1964 e 1965, durante uma visita de Edith ao Brasil. Na ocasião, ela estava acompanhada do pai George Wisner. Foi durante uma festa, ao lado da irmã, que a americana e o cantor trocaram flertes pela primeira vez.

"Na semana seguinte, houve outra festa, e Edith, desta vez, foi sozinha. E lá veio o mesmo conquistador", contou Simone, filha do ex-casal, em declaração publicada pela página oficial de Raul Seixas no Facebook.

"Ficou claro que ele estava pensando que minha mãe era a Esther. Mas ela não esclareceu nada, deu corda e eles acabaram conversando bastante e marcando outros encontros. Somente algumas semanas depois, quando o relacionamento já tinha uma certa intimidade, é que meu futuro pai deu de cara com a Esther", detalhou a primogênita do compositor.

Edith e Raul viveram altos e baixos durante os sete anos de relacionamento. Ela, inclusive, aparece como compositora de uma das primeiras canções de Raul, intitulada "Let Me Sing, Let Me Sing". Ela assina sua participação como "Nadine Wisner" junto com o artista.

Segundo a biografia "Raul Seixas: Não diga que a canção está perdida", o casamento ficou abalado quando o músico começou a se envolver com as chamadas sociedades ocultistas, o que deixava a esposa do baiano assustada. A influência de nomes como o britânico Aleister Crowley, membro da Ordem Hermética da Aurora Dourada, e o uso de drogas por parte do marido a incomodavam.

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"A aproximação de Raul com sociedades ocultistas também deixava Edith apavorada. Ela tinha uma formação cristã ortodoxa, estava chocada com a aproximação de Raul com o universo crowleyano. Os conflitos acentuaram-se e não demoraria a chegar um impasse definitivo", escreveu Jotabê Medeiros no livro.

Sem aviso prévio, Edith Wisner voltou para terras americanas em 1974, levando Simone junto. Ela vendeu o apartamento que tinha no Rio após supostos "flagrantes de aventuras extraconjugais" de Raul. Logo após a separação do casal, o músico não teve contato com a filha e a ex-mulher.