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ANS classifica 540 operadoras de planos de saúde na melhor faixa de atendimento

Por Poder 360 08/04/2025
ANS classifica 540 operadoras de planos de saúde na melhor faixa de atendimento
Plano de saúde. (Foto: Foto: Reprodução.)

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) classificou 540 operadoras de planos de saúde na faixa zero, que representa o melhor desempenho no Monitoramento da Garantia de Atendimento, enquanto 120 ficaram na faixa 3, o pior desempenho do setor. O indicador varia conforme a proporção de reclamações em relação aos beneficiários. 

A agência divulgou os resultados do 4º trimestre de 2024 nesta segunda-feira (7). Agora, o monitoramento usa uma base de dados ampliada, que considera as reclamações de consumidores sobre negativas de cobertura ou descumprimento dos prazos máximos para atendimento. Clique aqui para ler a lista completa de operadoras por faixa.

Apesar dos resultados, nenhuma operadora terá os planos suspensos, uma vez que a ANS interrompeu os ciclos do 2º e 3º trimestre de 2024 para ajustes no indicador. A suspensão de vendas se dá quando uma operadora permanece na faixa 3 por 2 trimestres consecutivos.

Entenda o monitoramento

O Monitoramento da Garantia de Atendimento é o principal instrumento da ANS para avaliar o acesso dos beneficiários às coberturas contratadas. A análise é feita com base nas reclamações sobre negativas de cobertura ou atrasos em consultas, exames, terapias e cirurgias. 

Eis abaixo os números por faixa: 

faixa zero (melhor desempenho): 540 operadoras; 

faixa 1: 170 operadoras; 

faixa 2: 51 operadoras; 

faixa 3 (pior desempenho): 120 operadoras.

O que mudou

O novo cálculo foi aprovado na 608ª Reunião da Diretoria Colegiada da ANS, realizada em 1º de julho de 2024. Agora, o indicador considera 50% do total de demandas informadas como não resolvidas pelos beneficiários no período referente a cada ciclo como base de cálculo do numerador.

Antes, a análise era feita com base nas demandas assistenciais analisadas e classificadas pela Diretoria de Fiscalização. 

Segundo o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Alexandre Fioranelli, será possível “avaliar com mais precisão quais operadoras apresentam problemas, identificar riscos à assistência dos beneficiários e garantir a proteção dos consumidores em casos de irregularidades”.

“Não dependemos mais da análise manual de demandas assistenciais e mantemos o uso de reclamações dos beneficiários como indícios de infração em questões relacionadas ao atendimento”, disse.

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