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UPAs de Maceió adotam pulseira de identificação para pacientes com Transtorno do Espectro Autista

Iniciativa proporciona atendimento ainda mais humanizado e inclusivo aos pacientes autistas

Por Assessoria 23/05/2024
UPAs de Maceió adotam pulseira de identificação para pacientes com Transtorno do Espectro Autista
A medida vale também para hospitais, maternidades, redes de atenção primária e demais espaços públicos de saúde (Foto: Cortesia/Assessoria)

Com o propósito de garantir acolhimento, inclusão e equidade no atendimento dos pacientes, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Benedito Bentes, Santa Lúcia e Trapiche da Barra, sob gestão do Instituto Saúde e Cidadania (ISAC), passam a adotar uma pulseira específica de identificação para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O fluxo de atendimento prioritário para pessoas autistas já acontece nas UPAs de Maceió, como prevê a Lei Nº 14.626, de 19 de julho de 2023. No entanto, a pulseira de identificação reafirma o compromisso do ISAC em prestar um atendimento ainda mais humanizado para os pacientes autistas no Sistema Único de Saúde (SUS).

“No ISAC, trabalhamos com inclusão”, afirma Kamyla Bastos, gerente de Operações Nordeste do ISAC. “Além de trabalhar a educação permanente em Saúde, temos ações práticas sobre inclusão. E, recentemente, foram incluídas as pulseiras de identificação para pessoas com TEA”, acrescenta.

Ainda de acordo com Bastos, a iniciativa proporciona a redução de riscos a esses pacientes. “Já se sabe que a identificação segura é fundamental para a segurança do paciente. Essas pulseiras ajudam os profissionais de saúde e outros pacientes e acompanhantes a fornecer atendimento individual rápido e adequado, reduzindo os riscos e evitando possíveis complicações”, complementa.

Além disso, o uso das pulseiras oferece tranquilidade às famílias, pois sabem que seus entes queridos terão uma camada extra de proteção e reconhecimento nestes ambientes públicos. “É um ganho muito grande para as nossas Unidades de Saúde, oferecendo uma maior segurança para nossos pacientes”, finaliza a gerente.


Lei Romeo Mion

A medida vale também para hospitais, maternidades, redes de atenção primária e demais espaços públicos de saúde.

Para exercer o direito, a pessoa autista deve estar identificada com a pulseira de quebra-cabeça, símbolo mundial da conscientização do TEA, na forma da Lei Federal nº 13.977/2020 (Lei Romeo Mion).

O ISAC ressalta, ainda, que o atendimento preferencial dado às pessoas autistas é realizado com base na Classificação de Risco, priorizando pacientes com maior gravidade.