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Às vésperas do Natal, comércio registra intensa movimentação

Pagamentos do décimo terceiro e proximidade das festas impulsionam a demanda

Por Redação com assessoria 21/12/2024
Às vésperas do Natal, comércio registra intensa movimentação
Pagamentos do décimo terceiro e proximidade das festas impulsionam a demanda (Foto: Cortesia)

No final de semana que antecede o natal, o centro comercial de Maceó registrou um movimento fora do comum. A quantidade de gente nas diversas lojas refletem os pagamentos dos décimos terceiros, cujo o prazo final era ontem (20) e também o próprio movimento das pessoas em deixar tudo pronto para dia 25. De acordo com a Pesquisa de Intenção de Consumo para o Natal – 2024, o Instituto Fecomércio AL estima que o volume de vendas para a data injetará R$ 54,5 milhões na economia da capital. Caso essa expectativa seja efetivada, representará um avanço de 10,1% comparado ao desempenho em 2022; último ano no qual a pesquisa foi realizada.

“Ainda não tinha visto o comércio de Maceió com tanta gente, depois da pandemia. Vim ao Centro com a minha mulher, mas não esperava encontrar esse movimento. Nem estou entrando nas lojas. Fico esperando nos banquinhos no calçadão “, disse o aposentado José Rafael Costa de Lima.

Para Adeildo Sotero, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), o desempenho positivo das vendas no final do ano está diretamente ligado ao otimismo dos empresários. “O período natalino é tradicionalmente favorável ao Comércio. A prática de presentear no Natal, combinada com o pagamento do décimo terceiro salário, impulsiona as vendas. Esse aquecimento oferece um alívio financeiro para os empresários, permitindo um planejamento mais sólido para o início de 2025”, destacou.

De acordo com pesquisa realizada entre os dias 7 e 10 de dezembro, 68,50% dos consumidores pretendiam fazer compras neste período, com um tíquete médio estimado em R$ 320,15. Em contrapartida, 31,47% dos entrevistados não têm intenção de adquirir produtos, citando como principais motivos o endividamento (46,24%), cautela financeira (35,48%) e desemprego (8,60%). Outros apontaram a ausência de necessidade (3,23%) ou já terem realizado suas compras antecipadamente (2,15%).

Entre os consumidores que vão às compras, 31,67% pretendem adquirir calçados e/ou acessórios, seguidos por vestuário (25,42%), brinquedos (16,67%), cestas natalinas (8,33%), livros e/ou jogos (7,08%) e joias ou bijuterias (3,75%). O levantamento também revelou que 28,33% dos consumidores pretendem se autopresentear. Entre os destinatários dos presentes, destacam-se filhos (21,08%), cônjuges (15,35%), pais (12,31%) e sobrinhos (7,76%).

A pesquisa revelou também que os shoppings (41,08%) e o centro da cidade (37,32%) serão os destinos mais procurados pelos consumidores, enquanto as compras online (14,08%) e lojas de rua ou galerias de bairro (4,93%) ocupam posições menores.

Entre os fatores que atraem consumidores às lojas físicas, destacam-se a qualidade dos produtos (27,72%), promoções (24,92%), preços competitivos (24,26%), praticidade (5,61%) e conforto (4,79%). Outros motivos incluem o hábito de frequentar lojas (4,29%), atendimento (3,47%), vitrines (3,14%) e proximidade (1,32%).

Formas de pagamento: cartão parcelado e PIX são preferências


O cartão de crédito parcelado é a principal forma de pagamento, escolhido por 28,12% dos consumidores, seguido pelo PIX (26,16%). Além disso, 19,56% utilizarão cartão de débito e 13,45% optarão pelo crédito rotativo. Pagamentos em dinheiro (11,98%), crediário (0,49%) e cheque pré-datado (0,24%) aparecem em menor escala.

Entre os valores destinados às compras, a maioria pretende gastar entre R$ 101,00 e R$ 200,00 (17,61%), seguido por faixas entre R$ 201,00 e R$ 300,00 (12,24%) e R$ 301,00 e R$ 400,00 (13,73%). Apenas 11,94% planejam gastar acima de R$ 1.000,00.

Perfil dos entrevistados


O levantamento contou com a participação de 53,1% de mulheres e 46,9% de homens, majoritariamente entre 26 e 45 anos. A maioria possui ensino médio ou superior (80,32%), com estados civis distribuídos entre solteiros (41,4%) e casados ou em união estável (46,6%). A renda predominante foi entre um e dois salários-mínimos (45,1%).

Para mais detalhes, acesse a pesquisa completa.