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Tem uma pedra no caminho de JHC; no caminho de JHC tem uma pedra

Por Roberto Vilanova 23/10/2024
Tem uma pedra no caminho de JHC; no caminho de JHC tem uma pedra
divulgação (Foto: divulgação)

Embora muito bem avaliado em Maceió e reeleito com folga no primeiro turno, o prefeito JHC não está certo de que disputará o Governo do Estado em 2026.
E por que não?
Porque o resultado na eleição municipal este ano, ainda que lhe tenha sido favorável na Capital, não lhe garante “céu de brigadeiro” alçar voo mais alto em 2026.
Tem uma pedra – e que pedra -, no meio do caminho dele, e o “céu de brigadeiro” pode, de repente, mudar para turbulências.
Isso, sem falar sobre o carma do segundo mandato, que não costuma ser a repetição do sucesso do primeiro, sem contar que JHC ficará apenas dois anos no cargo – em abril de 2026, se quiser disputar a eleição majoritária, ele terá de renunciar.
Na eleição municipal, ainda que bem sucedido em Maceió, JHC foi derrotado por Renan em Marechal Deodoro. Seu candidato a prefeito, lá, obteve a metade dos votos do candidato do Calheiros.
E seguem outros municípios de peso, como Palmeira dos Índios e Arapiraca, onde a porteira não deixa frestas e JHC terá de forçar a porta se quiser entrar. Sem o apoio do governo federal, isso é tarefa hercúlea fadada ao insucesso.
Ainda é cedo para se desenhar 2026, mas é muito pouco provável que o desenho mude sem, digamos assim, uma hecatombe política. Tudo pode acontecer, claro, mas nesse tabuleiro de xadrez mal desenhado as pedras estão muito mais com o João Caldas, o pai, do eu com JHC, o filho.
Porque tem uma pedra no meio do caminho; no meio do caminho tem uma pedra, ó, do tamanho de Murici. E em tempo de murici, já se diz, cada um cuida de si.

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