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Secretário de Saúde afastado diz que sempre agiu com transparência e critica ação da PF

Por Redação 16/12/2025
Secretário de Saúde afastado diz que sempre agiu com transparência e critica ação da PF
Doutor Gustavo Pontes de Miranda. (Foto: Reprodução/internet)

O secretário de Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, afastado do cargo por 180 dias após uma ação da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (16), se manifestou sobre a operação policial e se defendeu das acusações.

Em uma nota encaminhada à imprensa, o secretário defendeu sua ficha limpa e destacou que nunca teve seu nome citado em nenhuma investigação de natureza criminal. O médico ainda ressaltou que a ação da PF evidenciou abusos dos limites institucionais.

Miranda também defendeu seu trabalho á frente da Secretaria de Saúde de Alagoas e disse que sempre agiu com transparência e licitude, onde toda população tinha acesso a qualquer tipo de consulta e fiscalização. 

O secretário de Saúde afastado é médico, maceioense, filho do jurista Pontes de Mirante e também da médica psiquiatra Nise da Silveira. Miranda tem experiência em gestão hospitalar, saúde pública e primeiros socorros e se tornou gestor da pasta em 2022. 

Confira a nota na íntegra: 

Considerando os acontecimentos de hoje (16/12), venho a público destacar que possuo mais de 30 anos dedicados à medicina e à atividade empresarial, jamais sendo citado em qualquer investigação de natureza criminal. Isso porque, simplesmente, nunca pratiquei absolutamente nenhum ilícito penal.

Ao contrário, dedico minha vida a salvar outras, tanto na iniciativa privada como no âmbito da administração pública.

Enquanto secretário de Estado, me empenho em promover melhorias na saúde pública, tendo conseguido, graças ao esforço de centenas de servidores, avançar em várias áreas. Para ficar em um exemplo: a construção de unidade hospitalar em Palmeira dos índios, obra custeada apenas com recursos estaduais, sem nenhum centavo do Governo Federal ou de emendas parlamentares.

Esta operação evidencia o abuso da Polícia Federal em não respeitar os limites de suas competências institucionais, forçando uma ação persecutória que não apresenta o mínimo de evidência de competência de atuação federal.

Por fim, reforço que o uso de recursos públicos na minha gestão sempre
foi empreendido de maneira transparente, disponível para consulta pública e aberta a qualquer tipo de fiscalização.

Maceió, 16 de dezembro de 2025

Dr Gustavo Pontes de Miranda Oliveira

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