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TRE concede prazo para alegações de defesa de Paulão e julgamento é suspenso

Confusão que quase leva a briga de dois advogados em plenário obrigou o presidente da corte a retirá-los da sessão

Por É Assim 22/09/2025
TRE concede prazo para alegações de defesa de Paulão e julgamento é suspenso
Anulação de votos durante eleição de 2022 (Foto: Ana Paula Omena/Tribuna Hoje)

A defesa do deputado federal Paulão conquistou no Tribunal Regional Eleitoral o direito de atuar como assistente no processo que pretende anular os 24 mil votos recebidos por João Catunda, para deputado federal, nas eleições de 2022.

O processo corria em segredo de justiça e que por via transversa atinge o mandato do deputado federal Paulão (PT), caso seja aceita a recontagem de votos, proposta pela defesa do Partido Republicanos, que atua em benefício do candidato Nivaldo Albuquerque, que não conseguiu sair vitorioso no pleito.

O relator do processo desembargador Sóstenes Andrade acatou a tese da defesa do deputado Paulão, liderada pelo advogado Luciano Guimarães, e foi seguido pela totalidade dos membros do TRE.

A defesa do parlamentar do PT, portanto, tem um prazo de 5 dias úteis para apresentar sua teses por escrito para a análise dos magistrados.


Confusão

O julgamento foi marcado por um princípio de confusão entre o advogado Luciano Guimarães e o advogado Hugo Veloso, que atua na causa do candidato Nivaldo Albuquerque. Ambos se estranharam dentro do Tribunal, após Veloso ter chamado Guimarães de “ridículo”, que, por sua vez o chamou de “infame”.

O presidente do TRE, desembargador Klever Loureiro, determinou a segurança que retirasse os dois do plenário, considerando que quase chegaram às vias de fato.

Agora uma nova data será marcada para prosseguir o julgamento. A defesa de Paulão anunciou que vai pedir a anulação do julgamento pelo fato de o mesmo ter sido iniciado com “segredo de justiça”, sem que seu cliente sequer tivesse sido notificado, quando estava na iminência de perder mandato.

O deputado Paulão, por sua vez, destacou que está confiante que a justiça acompanhará “o bom direito”, descartando uma causa contra um candidato derrotado, que pode lhe atingir por vias transversas.