Vinícius Drumond: operação da Polícia Civil mira suspeitos de participar de atentado contra o bicheiro

Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital e da 33ª DP (Realengo) estão nas ruas

Por Agência O Globo - 24/07/2025

A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira, uma operação que mira suspeitos de participarem do , ocorrido no último dia 11 na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em plena luz do dia. Ainda não há informações sobre prisões. As informações são do Bom Dia Rio, da TV Globo.

Atentado contra bicheiro Vinicius Drumond:

Crime em plena luz do dia:

A operação é feita por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), responsável pela investigação do atentado, e da 33ª DP (Realengo).

Apontado com como um dos integrantes da nova cúpula da contravenção, Vinícius dirigia um Porsche blindado na Avenida das Américas quando tiros foram disparados por ocupantes de um Honda HR-V preto. O veículo que emparelhou com o carro da vítima tinha seteiras, que são buracos feitos nos vidros por onde passaram os canos dos fuzis usados no atentado. O bicheiro teve ferimentos leves. O Honda foi encontrado abandonado, horas após a tentativa de homicídio, em Guaratiba, também na Zona Oeste.

O Disque-Denúncia (2253-1177) divulgou um cartaz com as fotos do policial militar Luiz César da Cunha, Adriano de Carvalho de Araújo e Rafael Ferreira da Silva, o Cachoeira, apontados como integrantes do grupo que participou do atentado. Luiz César se entregou à polícia. Além dele, está preso, também por suspeita de participação no crime, o ex-PM Deivyd Bruno Nogueira Vieira, o Piloto.. Cachoeira e Adriano são considerados foragidos.

A polícia apura a ligação dos presos com o bicheiro Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho. Cachoeira foi preso em 2022 por participar do sequestro de uma mulher, em Nilópolis. A vítima era parente de um homem que atuava no comércio de cigarros ilegais — negócio dominado por Adilsinho. Cachoeira também é citado num funk criado por integrantes da quadrilha de Adilsinho para comemorar o homicídio de Marquinhos Catiri, miliciano que era rival do bicheiro.

Cinco carros envolvidos no atentado

A investigação da DHC sobre o atentado revelou que cinco carros foram usados durante o planejamento e o ataque contra Drumond. Além do Honda HR-V e de um HB20 branco, que dava cobertura aos atiradores, outros três veículos foram identificados pelos investigadores: um T-Cross, um Toyota RAV4 e um Nivus.

Com base em imagens de câmeras de segurança coletadas antes e depois do crime, os investigadores conseguiram traçar as rotas de chegada e fuga dos criminosos.