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Moraes vota para condenar a 17 anos de prisão primeiro réu acusado de financiar atos de 8 de janeiro
Homem de Londrina foi acusado de pagar por quatro ônibus que levaram manifestantes a Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta sexta-feira, pela primeira vez, uma pessoa do 8 de janeiro. O réu é Pedro Luís Kurunczi, acusado de pagar por ônibus que levaram manifestantes a . Ele nega as acusações e afirma que apenas coletou recursos com outros manifestantes.
O relator, ministro , votou para condenar Kurunczi a 17 anos de prisão. O julgamento ocorre no plenário virtual será encerrado somente em agosto, após o recesso do Judiciário. A análise ocorre entre os ministros da Primeira Turma do STF.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a condenação de Kurunczi e afirmou que ele teve "ativa contribuição" para os atos golpistas. O órgão argumentou que o réu frequentou um acampamento em Londrina (PR) de teor golpista e para Brasília, ao custo de R$ 59 mil.
"Com sua conduta, Pedro Luís Kurunczi custeou e, assim, materialmente viabilizou a participação de dezenas de pessoas nos atos de violência", afirmou o procurador-geral da República, Paulo Gonet, nas alegações finais.
Em sua manifestação final no processo, a defesa de Kurunczi afirmou que ele "apenas frequentou o movimento de protesto instalado em frente ao Tiro de Guerra de Londrina, o qual sempre se manteve pacífico e ordeiro" e que "concordou em fazer uma tomada de preços para fretar quatro ônibus".