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Corpo de Ana Beatriz é encontrado em fossa após 30 dias desaparecida em Maceió; suspeito está preso

O mistério envolvendo o desaparecimento de Ana Beatriz, de 19 anos, chegou a um trágico desfecho neste sábado (3), quando a jovem foi encontrada morta e enterrada em uma fossa de um sítio abandonado em Maceió. O corpo estava localizado entre os bairros de Guaxuma e Garça Torta, uma área afastada da cidade. A descoberta ocorreu após 30 dias de intensas buscas por parte da Polícia Civil, que agora investiga a participação de um homem no crime. O suspeito, que teria envolvimento direto na morte da jovem, foi preso preventivamente.
Ana Beatriz desapareceu no dia 8 de abril, quando saiu de sua aula no Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e usou um moto-táxi para se encontrar com um homem no bairro Garça Torta. De acordo com a delegada Maíra Balbi, responsável pela investigação, a jovem mantinha uma relação extraconjugal com o suspeito, que é casado. A polícia conseguiu rastrear o caso após identificar um Pix realizado pelo suspeito para Ana Beatriz pouco antes dela pegar o moto-táxi. Uma peça de roupa da jovem foi encontrada no local, o que ajudou a vincular o crime ao homem preso.
A jovem morava com sua família no bairro do Jacintinho e, desde o seu desaparecimento, os parentes e amigos se uniram em busca de respostas. Durante as investigações, uma comissão de delegados foi formada para encontrar a jovem e esclarecer o caso. O trabalho policial culminou na localização do corpo, que já estava em processo de decomposição. A Polícia Civil agora trabalha para entender as motivações por trás do assassinato e buscar mais informações sobre o envolvimento do suspeito.
A comoção tomou conta da cidade, e muitas pessoas, incluindo a comunidade acadêmica do Ifal, expressaram seu apoio à família de Ana Beatriz. A Polícia Civil informou que seguirá com a apuração rigorosa do caso para garantir que a justiça seja feita.
A coletiva de imprensa sobre o andamento das investigações será realizada às 11h30 na Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL), com a presença de diversas autoridades da Polícia Civil.
O caso segue sendo investigado, e a expectativa da família e da sociedade é por respostas claras sobre o crime.