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Com mais de R$ 1 milhão apreendido pela PF, políticos buscam novo caminho do dinheiro
Driblar a Polícia Federal até o próximo domingo é a grande meta dos políticos endinheirados, acostumados a se manterem no poder graças a compra de votos. Muitos, donos de mandatos há décadas.
Mais de R$ 1 milhão já foi apreendido em investigações que remetem à movimentação de emissários contratados para a fraude eleitoral, que costuma garantir os mandatos de muitos.
A primeira apreensão, em Maceió, na Ponta Verde, foi de R$ 500 mil, na sexta-feira que passou. Segundo a PF, o dinheiro teria sido apreendido com o marido da candidata a prefeita de Campo Alegre, Pauline Pereira (PP), Francisco Eduardo Albuquerque.
E nesta segunda-feira, 30, em São Miguel dos Campos e Arapiraca foram apreendidos R$ 790 mil. De acordo com as informações, a dinheirama seria também para a compra de votos.
Mais dois inquéritos policiais foram instaurados para apurar os crimes de compra de votos, falsidade ideológica eleitoral, lavagem de dinheiro, tentativa de fraude eleitoral e outros.
O desfile de carros luxuosos pelos corredores de transportes da periferia da capital e rodovias do interior, com as malas cheias, está sendo monitorado pela Federal. As investigações em curso ainda vão revelar muitas outras situações até o dia das eleições.
Apreender R$ 500 mil é até mixaria para quem envia. Mas, a falta do dinheiro pode afetar completamente quem esperava recebê-lo. Sem falar nos processos que os envolvidos terão que responder.
Portanto, a turma agora está buscando um novo modus operandi para fugir do radar da PF.
O atual caminho do dinheiro já está manjado.