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Após reprodução simulada, mãe de Katharina faz acusações contra pai da menina: “Batia muito nela”
Após a realização da reprodução simulada, nesta terça-feira (3), que foi solicitada pela Polícia Civil para ajudar a resolver o caso da morte de Maria Katharina, de 10 anos, encontrada morta enforcada em um estábulo, a mãe, Maria Virgínia, fez declarações acusando o pai da menina.
“Ele batia muito nela. Batia nas mãos dela. Chamava coisa feia com ela. Quando ele batia nela, eu entrava no meio, aí apanhávamos nós três [a mãe, a filha e o filho]”, disse Maria Virgínia.
A mulher disse que estava trabalhando no dia do crime e, ao chegar em casa, encontrou o portão fechado. Ela afirmou que viu a menina morta, gritou por socorro e ninguém apareceu. Pouco tempo depois, o pai chegou com o filho, que havia sido atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (Upa), por causa de um corte.
Após a menina ser encontrada morta, Maria Virgínia solicitou o divórcio e uma medida protetiva contra o homem. Ela afirmou que ele era muito agressivo.
Reprodução simulada
A reprodução simulada praticamente descartou a hipótese de homicídio, segundo o chefe de operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, Diogo Martins. As investigações apontam que a menina poderia ter amarrado a corda e se enforcado.