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Caso Joana Mendes: réu é condenado a mais de 37 anos de prisão pela morte

Por Redação 02/04/2024
Caso Joana Mendes: réu é condenado a mais de 37 anos de prisão pela morte
Arnóbio Cavalcante foi condenado a mais de 37 anos de prisão. (Foto: Foto: MPE-AL.)

O réu Arnóbio Cavalcante foi condenado a 38 anos, dois meses e sete dias de prisão pela morte da ex-mulher, Joana Mendes. A condenação aconteceu em júri popular, que começou segunda-feira (1º), no Fórum do Barro Duro, e terminou na madrugada desta terça-feira (2).

Além da prisão, Arnóbio terá que pagar R$159 mil de indenização por danos morais para a família de Joana.

No julgamento, o Ministério Público Estadual (MPE) sustentou a tese de homicídio triplamente qualificado, praticado por meio cruel, que impossibilitou defesa da vítima, caracterizando o crime como feminicídio.

Uma amiga de Joana, Daniele Barretos, relatou que as redes sociais da vítima era monitoradas pelo ex-marido e contou que percebeu sinais físicos de abuso, como manchas roxas nos brancos e pernas, lembrando, ainda, que o filho de Joana se tornou mais quieto em razão da violência em casa.

Arnóbio ficou em silêncio durante o interrogatório e o julgamento chegou a ser suspenso quando ele afirmou que o advogado não faria mais a defesa, mas acabou voltando atrás após o juíz indicar um defensor público.

O caso


O crime aconteceu em 2016. Joana e Arnóbio estavam se divorciando e o ex-companheiro não aceitava o fim do relacionamento. No dia do crime, ele pediu para que a vítima, após deixar o filho na escola, o encontrasse pessoalmente, fingindo estar disposto a assinar o divórcio, mas acabou matando a mulher com 32 facadas, sendo a maioria delas no rosto, dentro de um carro.

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