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Caso Joana: julgamento de assassinado acontece nesta segunda (1º) após ser adiado duas vezes

Por Redação 01/04/2024
Caso Joana: julgamento de assassinado acontece nesta segunda (1º) após ser adiado duas vezes
Joana foi assassinada com 32 facadas pelo ex-marido. (Foto: Assessoria)

Após ser adiado duas vezes, o julgamento do assassinato de Joana Mendes, morta pelo ex-companheiro Arnóbio Henrique Cavalcante, acontece nesta segunda-feira (1º), no Fórum do Barro Duro. O crime aconteceu no dia 5 de abril de 2016, no Conjunto Santo Eduardo, no bairro Poço, em Maceió.

Joana e Arnóbio estavam se divorciando e o ex-companheiro não aceitava o fim do relacionamento. No dia do crime, ele pediu para que a vítima, após deixar o filho na escola, o encontrasse pessoalmente, fingindo estar disposto a assinar o divórcio, mas acabou matando a mulher com 32 facadas, sendo a maioria delas no rosto, dentro de um carro.

O Ministério Público do Estado de Alagoas acusa o réu por homicídio triplamente qualificado, praticado por meio cruel, impossibilitando a defesa da vítima, e por feminicídio.

Para pedir Justiça, um grupo de mulheres que ocupam importantes espaços de poder, cada uma dentro do seu segmento, juntou-se para pedir #JustiçaporJoanaMendes.

“Foi um crime bárbaro, que causou revolta na população alagoana, especialmente em nós mulheres. Estamos confiantes na condenação do réu”, afirmou a coordenadora da Patrulha Maria da Penha, tenente-coronel da Polícia Militar, Danielli Assunção.

A delegada da Delegacia da Mulher, Ana Luiza Nogueira, também falou sobre o significado desse movimento: “Este recado também é para você, mulher, colocar um ponto final na relação abusiva que vive, que pode terminar com um feminicídio, como ocorreu com a Joana. Afinal, nós merecemos respeito, nós precisamos ser felizes”, disse ela.

Para a secretária Estadual de Planejamento, Gestão e Patrimônio, Paula Dantas, o vídeo significa um ato de solidariedade à família de Joana Mendes: “Solidariedade à família, aos amigos e todas as mulheres que são vítimas de feminicídio aqui em Alagoas e no Brasil inteiro. Que se faça justiça à memória da Joana, e que todas as mulheres possam viver com dignidade”, declarou ela.

*Com Ministério Público.

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