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Mãe que permitiu filha ser estuprada por padrasto é presa em Piranhas
Menina sofreu abusos sexuais constantes dos 11 aos 15 anos, disse Polícia Civil
Uma mulher, que não teve a identidade revelada, foi presa após presenciar a filha ser vítima de estupro pelo padrasto e permitir que a violência acontecesse durante 5 anos sem realizar nenhuma denúncia. A prisão ocorreu nesta sexta-feira (5) através do Núcleo de Investigação Especial da DGPC (Niesp), da Polícia Civil, no município de Piranhas, Sertão alagoano. Tanto o padrasto quanto a mãe eram foragidos da Justiça, no entanto, o homem morreu em 2021.
Segundo a polícia, a menor sofreu abusos dos 11 aos 15 anos, entre os anos de 2015 e 2019. O crime ocorria supostamente com a conivência da mãe, que, ao invés de proteger sua filha, permitia e desacreditava as denúncias, chegando ao ponto de dificultar as investigações policiais, esclareceu a Polícia Civil.
"Caso de extrema importância e que causa repulsa. Uma mãe foi localizada e presa hoje, dia 5 de janeiro. O crime é absurdo, estupro de vulnerável. A mãe, não como autora, mas como partícipe e facilitadora dos estupros que eram reiteradamente praticados pelo padrasto da garotinha. O crime foi identificado pela Polícia Civil no fim de 2018, quando a menina tinha 15 anos, mas teriam começado a ser praticados quando a vítima tinha por volta de 10 ou 11 anos de idade", detalhou o delegado Daniel Mayer, que coordenou a operação.
A atuação da escola onde a menor estudava e o apoio dos psicólogos do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) foram importantes na resolução do caso.
*Com informações da PC/AL