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Quando abriram a porteira do inferno e de lá saiu essa gente esquisita de verde-amarelo

Por Roberto Vilanova 06/11/2024
Quando abriram a porteira do inferno e de lá saiu essa gente esquisita de verde-amarelo
Atentado de 8 de janeiro (Foto: Divulgação)


Imagine alguém orando para pneus; imagine alguém trepado no para-choque de um caminhão a toda velocidade, e apenas agarrado ao limpador do para-brisa; imagine alguém com o celular sobre a cabeça, tentando contato com Extra Terrestres para ajudá-lo a “salvar o Brasil”.
Pois tudo isso, e mais outros absurdos, os brasileiros de boa índole e sem distúrbios mentais, assistiram estarrecidos, enquanto o líder dessa gente fugia para os Estados Unidos levando ouro – e de lá comandava a tentativa de golpe de estado, com planejamento de ataques terroristas.
O mais impressionante é que essa gente esquisita fazia tudo isso invocando o nome de Deus – o deus deles, que não é o mesmo Deus das pessoas normais -, porque acreditam que o líder dele é uma pessoa do bem e que só queria o bem da nação. Que gente é essa?
Quando o tempo passar, e mais para a frente, a nova geração se informar sobre esses absurdos, com certeza acreditará que descende de uma geração de imbecis – e vai rir, considerando que se tratou da era das trevas.
Um bando de gente que destruiu o patrimônio nacional foi acertadamente condenada e cumpre penas justa – algumas delas penas até generosas -, enquanto outras fugiram do país, porque sabem os crimes que cometeram. Lamenta-se apenas que ainda existam aqueles que se solidarizam com esses criminosos e buscam apoio para a anistia, o que seria o estímulo ao crime e para a repetição dos atos criminosos – a anistia seria a premiação aos criminosos, porque ninguém ali é inocente -, como quem comanda: pode invadir, colocar bomba, explodir aeroporto, porque depois a gente consegue anistiá-los.
Não, essa gente não é apenas esquisita; essa gente é também criminosa e perigosa para a convivência em sociedade. O mais grave é que, nas suas bíblias, trazem camuflada uma pistola – que são capazes de usar em nome do deus deles, que não é o mesmo Deus dos cristãos verdadeiros.