Boa Tarde!, Sábado - 7 de Dezembro de 2019
A segunda fase da Operação Navalha, que investiga crimes cometidos por um grupo de policiais civis em Alagoas, foi deflagrada nesta segunda-feira (11) e prendeu pelo menos cinco agentes envolvidos com extorsões contra comerciantes no estado. Os policiais usavam distintivos e armas para intimidar donos de estabelecimentos comerciais e armavam ações ilegais para tirar dinheiro e outros pertences de valor. No inicio das investigações – em março desse ano – os criminosos foram flagrados por câmeras de segurança no momento em que invadiam uma residência durante uma falsa operação e chegaram a roubar mais de R$ 20 mil.
Foram presos: Gabriel Yuri Gomes dos Santos Rocha, Samarone Mendes Gonçalves, Austerlígenes da Silva Souto e Max Antônio de Andrade. Segundo informações da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 17º Vara Criminal da Capital e até agora apenas um dos criminosos está foragido, o falso policial Juarez José da Silva.
Além desses nomes divulgados, outra policial civil – Laryssa Manuela – que já está presa desde a primeira fase da operação também foi incluída nos novos mandados. Ela e o PM, Carlos Alberto Tenório Cavalcante Filho foram flagrados tirando vantagens indevidas de pequenos comércios na região do Mercado da Produção e na antiga “Feria do Rato”.
Ainda de acordo com a Deic, o agente Max Antônio teve uma segunda prisão decretada após ter sido demonstrada na investigação a participação dele na ação que culminou a primeira fase da operação. A investigação apontou que, mesmo estando no Rio de Janeiro, o policial era mantido informado de toda a evolução da quadrilha em Maceió, além de receber parte do dinheiro roubado.
A polícia também decretou o afastamento cautelar dos agentes públicos de seus cargo, bem como a suspensão de suas autorizações para portar arma de fogo.
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